A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) se reuniu com representantes do Ministério da Agricultura e entidades setoriais, na quarta (6), para discutir a elaboração de padrões oficiais de classificação para pulses e outras culturas voltadas à exportação, como gergelim, feijões especiais e grão-de-bico.
O encontro teve a presença do diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov), Hugo Caruso, e da coordenadora-geral de Qualidade Vegetal, Helena Pan Rugeri.
Caruso explicou que o modelo em desenvolvimento prevê a adoção de um padrão horizontal, com exigências mínimas comuns para a classificação dos pulses. Já as especificidades de cada cultura serão definidas em anexos próprios.
“Esse formato vai permitir mais agilidade nas revisões futuras, conforme o setor ganhe experiência com essas culturas”, afirmou.
Helena Rugeri afirmou que, embora a principal prioridade regulatória do Dipov seja, no momento, a revisão do Regulamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Rispov), a definição de um padrão oficial para os pulses está inserida como item prioritário na Agenda Regulatória 2024–2025.
Ela reforçou que o novo Rispov será fundamental para harmonizar e esclarecer os procedimentos de classificação de acordo com os princípios da Lei do Autocontrole.
O assessor técnico da CNA Tiago Pereira destacou o papel da entidade no apoio à Câmara Setorial de Feijão e Pulses na elaboração técnica das propostas.
“Os trabalhos para a conclusão das minutas de classificação para espécies como gergelim, grão-de-bico e feijões especiais já foram finalizados pelo grupo técnico criado dentro da Câmara Setorial, com a colaboração de produtores, classificadores e da pesquisa”, destacou.
Também participaram da reunião representantes das Associações dos Produtores de Feijão, Pulses, Grãos Especiais e Irrigantes de Mato Grosso (Aprofir) e das Empresas e Entidades de Classificação de Produtos de Origem Vegetal (Asclave).