Um fóssil raro de tartaruga-gigante do período Mioceno foi encontrado no Acre, um estado conhecido por sua rica paleontologia na Amazônia brasileira. A descoberta promete trazer novas informações sobre a fauna pré-histórica da região e a evolução das espécies de quelônios que habitaram o continente sul-americano milhões de anos atrás.
O fóssil, cujo estado de conservação é considerado excelente, foi localizado por uma equipe de pesquisadores em uma área de escavação no interior do estado. A identificação preliminar aponta que o exemplar pertence a uma espécie de tartaruga que viveu durante o período Mioceno, há aproximadamente entre 23 e 5,3 milhões de anos.
A descoberta de um fóssil tão bem preservado de uma tartaruga-gigante é de extrema importância para a paleontologia. Estudos futuros poderão revelar detalhes sobre o tamanho exato do animal, sua dieta, seu habitat e seu papel no ecossistema da Amazônia miocênica. Além disso, a análise do fóssil pode ajudar a preencher lacunas no conhecimento sobre a dispersão e a diversidade das tartarugas terrestres e aquáticas ao longo da história geológica.
O Acre tem se consolidado como um dos principais sítios paleontológicos do Brasil, com descobertas frequentes de fósseis de megafauna e outras espécies pré-históricas que viveram na região. A nova descoberta reforça o potencial do estado para futuras pesquisas e para a compreensão da história da vida no planeta.