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Operação da Polícia Federal prende suspeitos de desviar bilhões do INSS

Introdução

A Polícia Federal realizou nesta sexta-feira, 12, a prisão de Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, e do empresário Maurício Camisotti. Os dois são investigados por suposta participação em um esquema de fraudes que lesou os cofres do Instituto Nacional de Seguridade Social.

Desenvolvimento

De acordo com as investigações, as fraudes consistiam no cadastramento irregular de aposentados e pensionistas em associações e entidades, utilizando assinaturas falsificadas para descontar valores diretamente dos benefícios pagos pelo INSS. Antunes atuava como lobista e foi identificado pela PF como o principal facilitador do esquema, articulando as operações ilegais.

O prejuízo estimado pelo período entre 2019 e 2024 chega a R$ 6,3 bilhões, valor que foi desviado de aposentadorias e pensões de milhares de beneficiários. A investigação, que se estende por meses, revelou a complexidade e a abrangência da operação fraudulenta, envolvendo múltiplas camadas de irregularidades.

Durante as buscas, foram apreendidos bens de alto valor, incluindo esculturas eróticas, quadros, veículos luxuosos e uma arma, indicando o padrão de vida elevado mantido pelos investigados com recursos supostamente ilícitos. A operação contou com mandados de busca e apreensão em diversos endereços ligados aos suspeitos.

O caso ganhou notoriedade em abril deste ano, quando as primeiras denúncias vieram à tona, resultando na demissão do então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto. Desde então, a PF aprofundou as apurações, que culminaram nas prisões de hoje e na coleta de provas materiais significativas.

Conclusão

A operação representa um marco no combate a crimes financeiros de grande escala contra a seguridade social. As investigações seguem em andamento para apurar a extensão total das fraudes e identificar outros possíveis envolvidos. A expectativa é que as medidas judiciais adotadas contribuam para a recuperação de valores desviados e garantam a responsabilização criminal dos agentes.

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