O Ministério Público de Goiás (MP-GO) entrou com uma ação na Justiça solicitando que a empresa WePink seja proibida de realizar vendas por meio das transmissões ao vivo da influenciadora Virginia Fonseca. Segundo o órgão, a utilização da imagem da digital influencer para impulsionar produtos pode configurar prática comercial enganosa caso não haja transparência sobre a natureza publicitária das lives.
A WePink, conhecida por comercializar produtos de beleza e bem-estar, tem parceria com Virginia Fonseca, que possui grande alcance nas redes sociais. O MP-GO argumenta que a forma como os produtos são promovidos durante as transmissões pode induzir consumidores ao erro, e que é necessário assegurar que o público seja devidamente informado sobre o caráter comercial das ofertas.
A decisão judicial ainda está pendente, mas o pedido reforça a atenção das autoridades para práticas de marketing digital e a importância da transparência em vendas realizadas por influenciadores. Casos como este têm chamado a atenção para a necessidade de regulamentação e supervisão mais rigorosa das atividades comerciais em plataformas digitais, especialmente aquelas com grande alcance.
O MP-GO segue monitorando práticas de marketing e alerta empresas e influenciadores sobre a importância de seguir a legislação vigente para garantir os direitos dos consumidores.