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Anvisa suspende venda de suplementos com ingredientes proibidos e alerta para riscos à saúde

A Anvisa suspendeu, na última sexta-feira (14) , a comercialização de diversos suplementos alimentares que utilizam ingredientes proibidos ou eram fabricados sem autorização sanitária. A decisão inclui o recolhimento dos produtos e o bloqueio de propagandas, especialmente de marcas vendidas pela internet.

Segundo a agência, foram identificadas fórmulas contendo substâncias que não fazem parte da lista permitida para suplementos, entre elas maca peruana, castanha-da-índia, valeriana, ginseng, gengibre e ora-pro-nóbis. Em alguns casos, os fabricantes adicionam ainda ingredientes sem qualquer avaliação de segurança, como ozônio, usado em cápsulas energéticas.

A Anvisa também encontrou propagandas com alegações terapêuticas, como promessas de melhora da circulação, redução da ansiedade ou efeitos anti-inflamatórios, práticas proibidas para alimentos. Em várias empresas fiscalizadas, houve registro de produtos sem notificação, rotulagem inadequada ou fabricação em locais sem licença sanitária.

Entre as marcas atingidas estão fabricantes que operam sem autorização e outras que ofereciam suplementos importados sem registro e sem rótulo em português. Em inspeções recentes, a agência também interditou linhas inteiras de produtos após encontrar ambientes de produção insalubres e ausência de controle de qualidade.

A Anvisa reforça que suplementos alimentares não são medicamentos e devem obedecer às regras das resoluções vigentes, que determinam ingredientes permitidos, limites de uso e proibição de alegações de cura ou tratamento.

Consumidores são orientados a verificar a regularização dos suplementos antes da compra e denunciar produtos suspeitos ou propagandas enganosas. A agência informou que continuará ampliando a fiscalização, especialmente em vendas online, para impedir a circulação de produtos sem segurança comprovada.

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