Uma operação massiva foi realizada na manhã de quinta-feira, 28, visando, entre outros, a Reag, uma administradora e gestora independente. Investigadores têm acesso aos servidores da empresa, possibilitando, em teoria, a identificação de indivíduos e corporações que mantinham seus recursos sob a custódia da Reag. Há suspeitas no mercado de que empresários ou entidades envolvidas em recentes escândalos financeiros possam ter se beneficiado dos serviços da administradora.
Desmantelando um esquema criminoso bilionário
A operação foi desencadeada para desmantelar uma rede criminosa bilionária operando no setor de combustíveis e fundos de investimento. A Receita Federal brasileira alega ter identificado pelo menos 40 fundos de investimento, tanto multimercados quanto imobiliários, com um patrimônio total de R$ 30 bilhões, sob controle do PCC.
Implicações para o mercado financeiro
Com a Reag como um dos alvos, a operação agitou o mercado financeiro sobre possíveis nomes e instituições financeiras que poderiam vir a tona durante as investigações. A tensão se elevou quando a Polícia Federal executou mandados de busca e apreensão contra a administradora. Através dos servidores da empresa, os investigadores têm a capacidade teórica de identificar pessoas e empresas que mantinham recursos sob a custódia da Reag. Suspeitas circulam no mercado de que empresários ou instituições implicadas em recentes escândalos financeiros possam ter utilizado os serviços da administradora.