Segundo levantamento da FG/A (2025), a Raízen segue soberana no setor sucroenergético brasileiro, ocupando o primeiro lugar com 78,3 milhões de toneladas de cana-de-açúcar moídas, equivalente a 12,59% de toda a produção nacional.
O ranking dos dez maiores grupos na safra 2024/25 ficou assim:
- Raízen – 78,3 milhões de toneladas
- BP Bunge – 26,7 milhões de toneladas
- Atvos – 25,8 milhões de toneladas
- São Martinho – 21,7 milhões de toneladas
- Tereos – 20,5 milhões de toneladas
- Lincoln Junqueira – 18,2 milhões de toneladas
- Cofco – 17,7 milhões de toneladas
- Coruripe – 15,8 milhões de toneladas
- Pedra – 13,5 milhões de toneladas
- Adecoagro – 12,7 milhões de toneladas
De acordo com os dados da FG/A (2025), juntos, esses dez grupos processaram 242,4 milhões de toneladas, o que representa 40,35% de toda a moagem brasileira na safra. Os cinco primeiros colocados concentraram 27,82% da produção nacional.

Entre os 15 maiores grupos, que incluem ainda Delta, Vale do Verdão, Santa Terezinha, Zilor e Colombo, houve retração média de 5,5% na moagem em relação à safra anterior, uma queda mais acentuada do que os 4,5% registrados pelo restante do setor. Essa diferença reduziu a participação dos líderes para 49% do total nacional.
Destaque positivo para Vale do Verdão, que aumentou sua moagem em 5%, e Adecoagro, com crescimento de 2,1%. A Delta Sucroenergia também chamou atenção ao saltar da 14ª para a 11ª colocação, superando a Colombo Agroindústria S/A.
Com investimentos crescentes em biocombustíveis, inovação tecnológica e sustentabilidade, o setor mira a próxima safra com atenção especial às condições climáticas e à produtividade dos canaviais.
Por: Maria Reis | Fonte: Portal Visão Agro