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Lula afirma que “não há assunto proibido” em possível reunião com Trump na Malásia

Durante coletiva concedida nesta quinta-feira (23), em Jacarta, na Indonésia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou sobre a possível reunião com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que pode ocorrer neste domingo (26), durante a cúpula da ASEAN, em Kuala Lampur, na Malásia. Lula destacou que a pauta é ampla e que não há assunto proibido, demonstrando abertura para discutir temas econômicos, comerciais e diplomáticos.

“Não há assunto proibido. Temos todo interesse nessa reunião, mostrar que houve equívoco nas taxações, mostrar com números”, declarou Lula.

O presidente fez referência às tarifas de cerca de 50% impostas pelos EUA sobre produtos brasileiros, consideradas injustas pelo Brasil, e ressaltou que pretende apresentar dados que evidenciem o superávit comercial dos Estados Unidos em relação ao Brasil, buscando restabelecer uma relação de cooperação.

“Vou mostrar ao presidente Trump que essas taxações não têm sentido. O Brasil tem um superávit energético e uma matriz limpa. O que precisamos é de cooperação, não de punição”, afirmou.

Além do comércio, Lula também expressou a posição do Brasil no cenário global de transição energética, aproveitando a agenda internacional para reforçar o protagonismo do país em sustentabilidade.

“Quando o mundo fala em descarbonização, o Brasil já está fazendo isso há anos. Queremos liderar pelo exemplo e mostrar que desenvolvimento sustentável é possível.”

“O Brasil quer ser exemplo na transição energética e está disposto a compartilhar suas experiências com outros países”, completou, destacando o uso de energias renováveis e o etanol na matriz energética.

Em relação à América Latina, o presidente defendeu a soberania dos países da região e criticou qualquer tipo de intervenção externa, reafirmando o compromisso do Brasil com a paz regional.

“A América Latina deve ser uma zona de paz, defendendo a soberania dos países da região e criticando intervenções externas.”

A viagem à Ásia integra uma ampla agenda internacional, incluindo encontros com líderes do Sudeste Asiático, com o objetivo de fortalecer parcerias comerciais, energéticas e tecnológicas, além de posicionar o Brasil como protagonista em debates sobre comércio global, sustentabilidade e diplomacia multilateral.

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