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Visto para os EUA pode ficar mais caro e passar de R$ 2.000 a partir do próximo ano; entenda por quê

O custo para obtenção de vistos para os Estados Unidos pode ultrapassar a marca de R$ 2.000 a partir do próximo ano, representando um aumento significativo para viajantes e imigrantes brasileiros. O possível reajuste está diretamente relacionado à política de “América Primeiro” do governo de Donald Trump, que busca reequilibrar custos e, em alguns casos, desencorajar a imigração e certas categorias de vistos.

A elevação das taxas é uma estratégia para cobrir os custos operacionais dos consulados e embaixadas americanas, que, segundo a administração Trump, não estariam sendo totalmente cobertos pelas taxas atuais, especialmente diante do aumento da demanda por vistos em algumas categorias. Além disso, a política migratória mais restritiva dos EUA sob Trump tem imposto novos requisitos e processos de segurança, o que pode justificar um encarecimento da burocracia.

Outro fator que contribui para o aumento é a busca por reciprocidade. Se outros países (como o Brasil, que tem adotado uma postura de reciprocidade em relação a tarifas e, segundo Lula, classificou a revogação de vistos de ministros como “medida arbitrária”) impõem taxas mais altas para cidadãos americanos, os EUA tendem a retaliar com o aumento de suas próprias taxas para os cidadãos desses países. A recente saída dos EUA da Unesco, sob a justificativa de que a organização é “ideológica” e “anti-americana”, também reflete essa postura mais assertiva e menos multilateralista, que pode se estender a outras áreas, incluindo a de vistos.

A previsão é que o reajuste seja anunciado no final deste ano, entrando em vigor já nos primeiros meses de 2026. A notícia preocupa agências de viagens, estudantes, profissionais e turistas, que precisarão se planejar para arcar com os novos valores. A decisão final sobre os valores e a data exata da implementação dependerá das diretrizes do Departamento de Estado americano e da política econômica do governo Trump.

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