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Ultraprocessados: consumo cresce e especialistas alertam para riscos à saúde

O consumo de alimentos ultraprocessados segue em alta no Brasil, especialmente entre jovens e famílias de baixa renda, e acende um alerta entre profissionais de saúde. Estudos nacionais e internacionais apontam que produtos como refrigerantes, salgadinhos, macarrão instantâneo, biscoitos recheados, embutidos e refeições prontas estão diretamente associados ao aumento de doenças crônicas.

Segundo nutricionistas, esses produtos passam por diversas etapas industriais e recebem aditivos como corantes, aromatizantes, emulsificantes e conservantes. O resultado é um alimento de baixo valor nutricional, rico em açúcar, gordura saturada, sódio e substâncias químicas que podem provocar inflamações no organismo.

Pesquisadores destacam que dietas com alta presença de ultraprocessados aumentam o risco de obesidade, hipertensão, diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e até alguns tipos de câncer. Além disso, há evidências de que o consumo frequente interfere na saciedade, levando as pessoas a comerem mais do que o necessário.

Especialistas reforçam que o problema não é a eventualidade, mas a substituição de alimentos naturais por produtos industrializados como base da dieta. Para reverter o cenário, defendem políticas públicas mais rígidas, como taxação de bebidas açucaradas, restrição de publicidade infantil e ampliação da oferta de alimentos frescos.

Enquanto isso, nutricionistas recomendam medidas práticas: priorizar comida caseira, reduzir gradualmente a presença de pacotinhos na rotina e apostar em alimentos minimamente processados, como frutas, verduras, ovos, arroz e feijão, que continuam sendo a base nutricional mais segura e acessível ao brasileiro.

O debate pressiona autoridades e indústria a reverem estratégias, num momento em que a saúde pública enfrenta impactos crescentes do avanço dos ultraprocessados no prato do brasileiro.

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