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Trump x Maduro: Venezuela faz exercícios militares e pede ‘preparo máximo para luta armada’ após chegada de porta-aviões dos EUA

A Venezuela realiza nesta quarta-feira (12) exercícios militares por ar, terra e mar no que o governo chamou de uma “mobilização maciça” de militares e armamentos por todo o país no dia seguinte à chegada do maior porta-aviões do mundo, o americano USS Gerald Ford, à América Latina. O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ordenou ainda na terça-feira a integração total da população, do Exército e do aparato estatal e pediu “preparo máximo” no país. Maduro sancionou na terça-feira uma nova lei de defesa e pediu para que todos estejam prontos para uma “luta armada” para defender a soberania do país.

“Se nós, como república, como povo, tivermos de recorrer à luta armada para defender este sagrado patrimônio dos libertadores, devemos estar prontos para vencer, para triunfar pelo caminho do patriotismo e da coragem. E eu digo, junto com todo o país: paz, paz, paz, queremos paz, teremos paz. Frente à pressão máxima, preparo máximo”, afirmou Maduro em discurso no Parlamento na terça.

“Desde este momento, todos os comandos de defesa integral que reúnem todas as instituições públicas do Estado venezuelano, a instituição militar e todo o poder popular devem ser ativados ao amanhecer de hoje. Os comandos de defesa integral devem ser constituídos, estruturados e colocados a funcionar e estarem em condição de preparação”, completou o presidente venezuelano. As atividades militares na Venezuela são uma resposta à “ameaça imperialista” representada pela presença militar dos EUA no mar do Caribe, segundo o ministro da Defesa, Vladimir Padrino López.

A chegada do grupo de ataque do USS Gerald Ford escalou ainda maior das tensões entre os dois países e representa um sinal inequívoco de que o presidente americano, Donald Trump, está disposto a utilizar força militar contra o regime Maduro, segundo especialistas consultados pelo g1. O grupo de ataque do USS Gerald Ford aumenta de forma severa a mobilização militar que já era abundante na região do Caribe, porque além de outros três destróieres acompanham o porta-aviões, o USS Gerald Ford consegue comporta até 90 aeronaves de combate. O envio do porta-aviões compõe uma campanha militar ordenada pelo presidente americano, Donald Trump, no Caribe sob a justificativa de combater cartéis de drogas latino-americanos.

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