O presidente dos EUA, Donald Trump, recebeu nesta segunda-feira (29), o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, para discutir um plano de paz que busca encerrar a guerra em Gaza.
A proposta americana prevê cessar-fogo imediato, libertação de reféns pelo Hamas, retirada gradual das tropas israelenses e participação internacional na reconstrução do território.
Apesar da pressão de países árabes e da comunidade internacional, Israel resiste a conceder maior espaço político ao Hamas e à Autoridade Palestina. Internamente, Netanyahu também enfrenta resistência de alas mais duras do governo, que rejeitam concessões consideradas arriscadas para a segurança do país.
Durante o encontro, Netanyahu ainda pediu desculpas ao governo do Catar por um bombardeio israelense em Doha, em 9 de setembro, que violou a soberania do país. O gesto foi visto como tentativa de preservar o papel de Doha nas negociações para o cessar-fogo.
O encontro ocorre em meio a críticas sobre o alto custo humanitário do conflito, que já deixou mais de 66 mil mortos em Gaza, segundo autoridades locais. O desfecho das negociações pode definir se o plano de paz avançará ou se será mais uma tentativa frustrada.