A liquidação extrajudicial do Banco Master, decretada pelo Banco Central na semana passada, é um exemplo de privatização dos lucros e socialização dos prejuízos, avalia Roberto Luis Troster, sócio da consultoria Troster & Associados, que atuou como economista-chefe da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e da Associação Brasileira de Bancos (ABBC). “Não foram só os mais de R$ 40 bilhões que o FGC [Fundo Garantidor de Crédito] perdeu, há uma série de outros investidores que também perderam recursos”, observa Tobler. “Todos nós vamos pagar um pouco disso.
O banqueiro Daniel Vorcaro, dono do Banco Master, foi preso preventivamente em 17 de novembro, sob acusação de fraude de R$ 12,2 bilhões contra o sistema bancário. Três dias depois, a Justiça decidiu pela manutenção da prisão, negando pedido de habeas corpus feito pela defesa de Vorcaro. A quebra do Master é a maior da história do país em termos de impacto para o FGC — instituição privada, sem fins lucrativos, que atua como uma espécie de seguradora para investimentos, garantindo cobertura de até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ, por instituição financeira.
A liquidação extrajudicial do Banco Master, decretada pelo Banco Central na semana passada, é um exemplo de privatização dos lucros e socialização dos prejuízos, avalia Roberto Luis Troster, sócio da consultoria Troster & Associados, que atuou como economista-chefe da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e da Associação Brasileira de Bancos (ABBC). “Não foram só os mais de R$ 40 bilhões que o FGC [Fundo Garantidor de Crédito] perdeu, há uma série de outros investidores que também perderam recursos”, observa Tobler. “Todos nós vamos pagar um pouco disso.
” O banqueiro Daniel Vorcaro, dono do Banco Master, foi preso preventivamente em 17 de novembro, sob acusação de fraude de R$ 12,2 bilhões contra o sistema bancário. Três dias depois, a Justiça decidiu pela manutenção da prisão, negando pedido de habeas corpus feito pela defesa de Vorcaro.