O presidente recém-empossado da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Samir Xaud, expressou seu forte desejo de sediar a próxima edição do Mundial de Clubes da FIFA no Brasil. A declaração foi feita em meio ao otimismo com o desempenho dos clubes brasileiros no atual Mundial, que ele considera uma prova do potencial do futebol nacional.
O Sonho de Sediar o Mundial de 2029
Xaud revelou que já conversou com o presidente da FIFA, Gianni Infantino, sobre a possibilidade de o Brasil receber o torneio em 2029. O dirigente da CBF vê a ideia com bons olhos, especialmente porque o futebol brasileiro tem se destacado na atual competição, com quatro representantes (Flamengo, Fluminense, Palmeiras e Botafogo) e um bom desempenho na fase inicial.
“É um assunto que conversei com o presidente Infantino. Vejo com bons olhos, até porque o futebol brasileiro está mostrando seu potencial nesse Mundial. Acredito que essa conversa ainda vai se estender um pouquinho, mas, se Deus quiser, o Brasil vai ser sede do Mundial de 2029”, afirmou Xaud à imprensa.
Ele destacou que a receptividade de Infantino foi positiva, já que o presidente da FIFA “gosta muito do futebol brasileiro” e ficou feliz com a manifestação de interesse da CBF.
Desafios e Otimismo
Apesar do otimismo, Xaud reconheceu que a concretização desse sonho exige um planejamento detalhado. “Precisa sentar e colocar os prós e os contras. Mas se depender da CBF e do presidente da CBF, nós vamos trazer esse Mundial para o Brasil”, ponderou.
A declaração de Xaud reforça a ambição da CBF em recolocar o futebol brasileiro em destaque no cenário internacional, tanto em termos de resultados em campo quanto na capacidade de sediar grandes eventos. O Brasil já tem confirmada a Copa do Mundo Feminina de seleções em 2027, o que pode dar um impulso para novas candidaturas.
A atual edição do Mundial de Clubes da FIFA, com o novo formato de 32 equipes, está sendo realizada nos Estados Unidos em 2025, com 12 cidades e estádios recebendo as partidas. A final será no MetLife Stadium, em Nova York. A expectativa é que o sucesso do torneio e o desempenho dos clubes sul-americanos impulsionem a candidatura brasileira para futuras edições.
