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Rodrigo Bacellar permanece detido em cela de 4 m² na Superintendência da PF no Rio

Introdução

O presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Rodrigo Bacellar (União), encontra-se preso em uma cela de aproximadamente quatro metros quadrados na Superintendência da Polícia Federal no Rio. A prisão, decretada pelo Supremo Tribunal Federal, ocorreu na quarta-feira (3) no âmbito da Operação Unha e Carne.

Bacellar é investigado sob a suspeita de vazar informações sigilosas da Operação Zargun e de orientar o então deputado TH Joias a destruir provas antes da ação policial. O parlamentar está confinado em uma das três celas destinadas a flagrantes na sede da PF.

Desenvolvimento

A cela onde o presidente da Alerj está detido mede cerca de dois metros por dois, sendo equipada com grades, iluminação branca e sistema de climatização. O mobiliário resume-se a uma cama de solteiro de alvenaria com colchão e um vaso sanitário integrado ao ambiente.

O espaço não possui janelas e também não conta com televisão. A PF afirma que Bacellar teria alertado TH Joias sobre a deflagração iminente da Operação Zargun, permitindo que o ourives preparasse sua residência antes da chegada dos policiais.

Conforme apurações da corporação, na tarde do dia 2 de setembro, véspera da operação, Bacellar telefonou para TH Joias e o orientou a eliminar evidências. Em resposta, o ourives organizou uma mudança às pressas, utilizando um caminhão-baú para retirar objetos de sua casa.

Investigadores relataram que a residência de TH Joias foi encontrada revirada, fato que reforçou as suspeitas de que ele teria sido avisado com antecedência. As provas colhidas nesse contexto sustentaram o pedido de prisão apresentado ao ministro Alexandre de Moraes, do STF.

Os deputados estaduais fluminenses aguardam o recebimento da íntegra do processo e do conjunto total de provas que embasaram a decisão do ministro. A situação coloca a Assembleia Legislativa em um momento de expectativa quanto aos desdobramentos processuais e às consequências políticas.

Conclusão

A detenção de Rodrigo Bacellar altera a linha sucessória do governo do estado do Rio de Janeiro. Com o presidente da Alerj afastado de suas funções, o próximo na ordem de sucessão é o presidente do Tribunal de Justiça estadual.

O caso permanece sob a alçada do Supremo Tribunal Federal, que determinou a custódia do parlamentar. As investigações prosseguem para apurar a extensão das acusações de vazamento de informações sigilosas e obstrução da justiça.

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