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Repúdio Global Marca Assassinato de Funcionários da Embaixada de Israel em Washington

O assassinato a tiros de dois funcionários da Embaixada de Israel em Washington, ocorrido nesta quarta-feira, 21 de maio de 2025, chocou a comunidade internacional e provocou uma onda de repúdio e condenação por parte de líderes mundiais. O incidente, que tirou a vida de Yaron Lischinsky, 30 anos, assistente de pesquisa no departamento político, e Sarah Milgrim, 26 anos, responsável pela organização de viagens, é tratado pelas autoridades israelenses e por muitos líderes como um ato antissemita e terrorista.

O ataque ocorreu em frente ao Museu Judaico na capital norte-americana. O suspeito, Elias Rodriguez, de 30 anos, foi detido e, ao ser algemado, teria gritado “Palestina livre”, indicando uma possível motivação política. A polícia de Washington e o FBI estão investigando o caso, que já é considerado um ato de violência direcionada. A arma do crime foi recuperada.

Reações e Condenações:

Líderes de diversas nações e organizações internacionais manifestaram sua solidariedade a Israel e às famílias das vítimas, condenando veementemente a violência:

  • O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, classificou os assassinatos como “atrozes” e afirmou que “o mundo está presenciando o terrível preço do antissemitismo e da incitação desenfreada contra o Estado de Israel”. Ele também reforçou a segurança em missões israelenses em todo o mundo.
  • O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, utilizou suas redes sociais para expressar condolências, declarando que “esses assassinatos horríveis, obviamente baseados em antissemitismo, precisam parar, AGORA!”. Ele enfatizou que “ódio e radicalismo não têm lugar nos Estados Unidos”.
  • O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, e outros políticos americanos, como o vice-presidente J.D. Vance e o líder da minoria no Senado, Chuck Schumer, também se manifestaram, lamentando a perda e condenando o que consideram mais um horrível exemplo de antissemitismo.
  • Governos como o do Reino Unido, França e Alemanha, além da União Europeia, condenaram o ataque. O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, ressaltou que “o antissemitismo é um mal que devemos extirpar onde quer que apareça”.
  • No Brasil, o governo federal reiterou sua “firme condenação ao antissemitismo, ao extremismo e a crimes de ódio como o ocorrido na capital norte-americana”, reafirmando a condenação aos ataques terroristas do Hamas em outubro de 2023.

O Impacto e as Reflexões:

O embaixador de Israel na ONU declarou que as embaixadas israelenses estão em “alerta máximo” após o ataque. O incidente levanta um debate sobre o aumento da incitação antissemita e anti-Israel, que, segundo autoridades israelenses, tem sido praticada por líderes e autoridades de diversos países e organizações, especialmente da Europa.

A comunidade judaica em Washington e em todo o mundo está de luto. Amigos e colegas descrevem Yaron e Sarah como jovens promissores, que estavam no auge de suas vidas e planejavam noivar na próxima semana em Jerusalém.

Enquanto as investigações prosseguem para determinar a motivação exata do agressor e possíveis ligações com grupos extremistas, o episódio serve como um doloroso lembrete da fragilidade da paz e da necessidade de um esforço global contínuo para combater o ódio e o radicalismo.

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