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Receita para chegar aos 100? Não se isole, cultive relacionamentos

Esqueça as famosas Blue Zones (Zonas Azuis), regiões do mundo onde as pessoas vivem significativamente mais do que a média global. Ken Stern decidiu buscar o segredo da longevidade nos grandes centros, em ambientes urbanas complexos – e para isso viajou por países como Espanha, Itália, Coreia do Sul, Japão e Singapura. O resultado está no recém-lançado Health to 100: how strong social ties lead to long lives (Saúde até os 100: como laços sociais fortes levam a vidas longas).

“Um cidadão de Tóquio vive, em média, dez anos a mais do que um nova-iorquino. No Japão, manter-se ativo faz parte da cultura do país e é considerado essencial para envelhecer bem. Muitas empresas oferecem jornadas flexíveis para que idosos permaneçam no mercado de trabalho.

Fui atrás de histórias que deram certo em cidades cheias de desafios, principalmente no que diz respeito ao combate à solidão e na promoção de anos de vida saudáveis”, afirmou em entrevista. Stern é um “militante” de longa data: fundador do Longevity Project, apresenta o No livro, destaca iniciativas como os “superblocos” de Barcelona: áreas livres do tráfego de carros, criadas para incentivar a interação comunitária. E revela que se encantou especialmente com o modelo criado por Singapura para estimular a convivência intergeracional: “Como o Estado é o principal proprietário de terras e responsável pelas políticas de moradia, há uma ação intencional do governo de promover a intergeracionalidade.

Por exemplo, antes dos 35 anos, uma pessoa não pode ter seu próprio apartamento e mora com os pais. As famílias são alocadas próximas umas das outras, de modo que diversas gerações possam conviver. Também está em curso uma reformulação dos espaços que antes eram destinados para idosos.

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