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Quando os remédios para pressão arterial parecem “parar de funcionar”: especialistas explicam as causas

O tratamento da hipertensão arterial, condição que afeta mais de 30% da população adulta brasileira, costuma incluir o uso contínuo de medicamentos. No entanto, muitos pacientes relatam que, após um período de controle, os remédios parecem perder o efeito. Médicos alertam que, na maioria das vezes, não se trata de falha do medicamento em si, mas de outros fatores que influenciam a pressão arterial.

Segundo cardiologistas, a chamada “resistência aparente” ao tratamento pode estar ligada a diversos motivos, como mudanças no estilo de vida, aumento de peso, consumo excessivo de sal, estresse e até a interrupção do uso correto do remédio. Além disso, o envelhecimento natural do organismo pode exigir ajustes na dosagem ou na combinação de diferentes fármacos.

Outro ponto importante é a chamada “hipertensão mascarada”, quando a pressão arterial parece controlada em consultórios, mas se eleva em situações cotidianas. Esse quadro pode dar a falsa impressão de que o medicamento deixou de funcionar.

A automedicação e a interrupção do tratamento sem orientação médica também são fatores de risco. “Muitas pessoas acreditam que, ao sentir melhora, podem suspender o uso por conta própria. Isso não só compromete o controle da pressão, como aumenta o risco de complicações graves, como infarto e AVC”, alerta o cardiologista Dr. Marcelo Freitas.

A recomendação é que pacientes que percebam alterações na eficácia do tratamento procurem avaliação médica. O ajuste da dose, a troca de medicamento ou a adoção de hábitos mais saudáveis como prática de exercícios, controle de peso e redução do sal costumam ser eficazes para recuperar o equilíbrio.

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