A Polícia Civil concluiu o inquérito sobre a morte do cantor Bruno Duarte, de 26 anos, assassinado a facadas no Parque Bosque dos Buritis, em Goiânia. O psicólogo Arthur Vinícius Silva Lima, de 32 anos, foi indiciado por homicídio triplamente qualificado por motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. De acordo com as investigações, ele atraiu o artista ao local se passando pela ex-companheira e armou uma emboscada motivada por ciúmes.
As investigações revelaram que o psicólogo agiu com premeditação ao entrar em contato com a vítima por meio de um aplicativo de mensagens. Fingindo ser a sua ex-companheira para levar o cantor até o local do crime.
O delegado Vinícius Teles, responsável pelo caso, explicou que o indiciamento foi baseado em provas robustas que incluí depoimentos, imagens e perícias que confirmam a ação planejada por Arthur Vinícius. Segundo o delegado, o crime foi motivado por ciúmes exacerbados e caracterizado por extrema violência.
Discussão e homicídio
Testemunhas relataram que Bruno foi perseguido e morto a facadas por Arthur em frente ao Monumento da Paz, no dia 2 de julho. Segundo os relatos, a confusão começou fora do Bosque dos Buritis e se estendeu até a área central do parque. A vítima tentou fugir, mas foi alcançada e atacada pelo suspeito. Após o crime, o agressor fugiu em um carro Volkswagen Gol preto.
A agressão foi registrada por uma testemunha no local. No vídeo, o músico implora para não ser morto enquanto o psicólogo o imobiliza, mantendo-se sobre a vítima enquanto desferia as facadas. Para o delegado, as imagens comprovam a fúria no ataque que impossibilitou a defesa do jovem.
Com a conclusão do inquérito, o caso foi encaminhado ao Ministério Público de Goiás (MPGO), que deve analisar o indiciamento e decidir sobre a apresentação da denúncia à Justiça.