A Polícia Federal (PF) prendeu hoje (21) o homem suspeito de ter destruído o relógio histórico de Balthazar Martinot, um item de valor inestimável, durante os atos de vandalismo nas sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro de 2023. A prisão ocorreu após determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito das investigações que apuram os atos antidemocráticos.
A identificação e prisão do vândalo representam mais um avanço nas apurações sobre os responsáveis pela depredação do patrimônio público durante a invasão às sedes dos Poderes.
A Destruição do Relógio e a Identificação do Suspeito
O relógio de pêndulo, uma peça rara fabricada pelo relojoeiro francês Balthazar Martinot (relógio real de Luís XIV e considerado o único exemplar de seu tipo no mundo), foi um dos símbolos da destruição ocorrida no dia 8 de janeiro. Câmeras de segurança e registros feitos pelos próprios invasores capturaram o momento em que o item era vandalizado no Palácio do Planalto.
A PF, utilizando técnicas de análise de imagens e cruzamento de dados, conseguiu identificar o indivíduo responsável pelo ato. A prisão de hoje visa garantir que ele responda pelos crimes cometidos e auxiliar no avanço das investigações sobre os financiadores e organizadores dos ataques.
O Papel de Moraes e as Investigações dos Atos Antidemocráticos
A determinação de prisão partiu do ministro Alexandre de Moraes, relator dos inquéritos que apuram os atos antidemocráticos no STF. Moraes tem sido uma figura central na condução dessas investigações, que buscam identificar não apenas os executores, mas também os articuladores e financiadores das invasões.
As investigações do 8 de janeiro têm avançado em diversas frentes, com a coleta de depoimentos, análise de dados de comunicação, quebra de sigilos e a identificação de centenas de envolvidos. A prisão do vândalo do relógio é um exemplo da continuidade e da abrangência dessas apurações, que visam responsabilizar todos os envolvidos na tentativa de subverter a ordem democrática.