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PF faz operação contra ataque hacker a deputados apoiadores do PL que equipara aborto a homicídio

A Polícia Federal (PF) deflagrou uma operação nesta terça-feira (2) contra uma organização criminosa acusada de promover ataques hacker a deputados federais que manifestaram apoio ao projeto que equipara aborto a homicídio no país. 🔎O texto altera o Código Penal e qualifica como homicídio o aborto a partir de 22 semanas de gestação, mesmo em casos de estupro. 🔎A tramitação acelerada do projeto provocou intenso debate no ano passado, mas acabou suspensa por decisão do então presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) (relembre mais abaixo).

A TV Globo apurou que os alvos desta operação promoveram ataques cibernéticos contra os deputados Bia Kicis (PL-DF), Alexandre Ramagem (PL-RJ) e Paulo Bilynskyj (PL-SP). Segundo as investigações, diversos sites ligados aos parlamentares foram alvos de ataques coordenados. O que resultou em instabilidade e períodos fora do ar, afetando a comunicação institucional e a atuação legislativa.

A PF cumpriu dois mandados de busca e apreensão contra suspeitos em São Paulo (SP) e Curitiba (PR). A ação contou com o apoio de parceiros estrangeiros por meio de cooperação jurídica internacional. Na época da discussão do texto, diversos parlamentares relataram ter sido alvos de ataques hacker, em diferentes formatos.

Além de Bia Kicis, Ramagem e Paulo Bilynskyj, os deputados Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Júlia Zanatta (PL-SC) e Greyce Elias (Avante-MG) também relataram invasões cibernéticas em seus perfis, na época. Assim como o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante. A Câmara dos Deputados aprovou em junho do ano passado um requerimento de urgência o projeto de lei que equipara aborto após a 22ª semana a homicídio.

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