Membros do Partido Liberal (PL) têm se revezado para visitar o ex-presidente Jair Bolsonaro em sua prisão domiciliar. A iniciativa, coordenada pelo partido, busca dar apoio e demonstrar solidariedade ao ex-mandatário em um momento de intensa pressão política e judicial.
A prisão domiciliar de Bolsonaro foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em meio ao avanço de inquéritos e processos judiciais. A defesa do ex-presidente vinha atuando para afastar o risco de prisão, e a medida gerou críticas de aliados, como o ex-vice-presidente Hamilton Mourão, que a classificou como fruto da “insegurança jurídica”.
A autorização para as visitas dos parlamentares do PL se soma à decisão de Moraes de permitir que os filhos e netos do ex-presidente o visitem em sua residência. O líder do PL na Câmara, Altineu Côrtes, pediu uma “reação” da Casa após a prisão de outra parlamentar do partido, Carla Zambelli, que foi detida na Itália e busca asilo político. O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou que as manifestações da direita “bombamos”, demonstrando que a mobilização do partido segue forte.