A Operação Carbono Oculto, uma grande operação realizada na última quinta-feira (28), destacou a presença do Primeiro Comando da Capital (PCC) no setor de combustíveis e no mercado financeiro, onde a organização criminosa é acusada de lavagem de dinheiro. Dezenove postos de combustíveis foram explicitamente mencionados em decisões judiciais vinculadas à operação em São Paulo.
Infiltração do PCC
Segundo informações da Receita Federal, o PCC se infiltrou em uma ampla rede de mais de mil postos de combustíveis. A organização criminosa utilizava esses postos para lavar o dinheiro do crime, recebendo dinheiro ilícito em dinheiro físico ou através de transações de cartão, e então transferindo o valor para contas associadas ao PCC.
Os Mourad e a Operação Carbono Oculto
Sete desses postos de combustíveis estão ligados à Armando Mourad, conforme indicações dos dados da Receita Federal. Armando é irmão de Mohamed Mourad, indicado como o líder do esquema de infiltração do PCC no setor de combustíveis. Um dos postos, localizado em São Paulo, foi identificado como o receptáculo de metanol utilizado para adulteração de combustível – uma das fraudes sob investigação.
O Impacto da Operação
A Operação Carbono Oculto é a maior ação já realizada contra o PCC, direcionada a desmantelar a infiltração da facção criminosa no setor de combustíveis e no mercado financeiro. O envolvimento explícito de 19 postos de combustíveis, conforme citado em decisões judiciais, ressalta a magnitude da operação.