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Omeprazol: herói ou vilão? Especialistas explicam quando usar e alternativas

O omeprazol, um inibidor da bomba de prótons, é um dos remédios mais comuns para reduzir a produção de ácido no estômago. Prescrito para casos de refluxo gastroesofágico, gastrite e úlceras, o medicamento é considerado por muitos pacientes um alívio rápido e eficaz.

Mas o uso indiscriminado ou prolongado levanta dúvidas sobre seus efeitos. Segundo especialistas, o consumo contínuo sem acompanhamento médico pode provocar deficiência de vitamina B12, osteoporose, alterações na absorção de outros medicamentos e até infecções intestinais.

“O omeprazol é eficaz e seguro quando usado corretamente e por períodos determinados, mas muitas pessoas tomam o remédio por meses ou anos sem avaliação médica, o que aumenta os riscos”, alerta a gastroenterologista Dra. Mariana Castro.

Quando deve ser usado:

Refluxo gastroesofágico moderado a grave;

Úlceras gástricas ou duodenais confirmadas;

Prevenção de úlceras em pacientes que fazem uso contínuo de anti-inflamatórios.

Alternativas ao omeprazol:

Nem toda azia exige o medicamento. Mudanças de hábitos podem reduzir sintomas em muitos casos:

Evitar alimentos gordurosos, café, álcool e chocolate;

Fazer refeições menores e mais frequentes;

Elevar a cabeceira da cama para reduzir refluxo noturno;

Em situações leves, antiácidos ou bloqueadores H2 podem substituir o omeprazol.

O omeprazol é um aliado importante no tratamento de problemas gástricos, mas não deve ser usado de forma indiscriminada. Avaliação médica, uso adequado e alternativas de estilo de vida garantem que o medicamento continue sendo um herói da saúde digestiva, e não um vilão silencioso.

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