As mudanças climáticas não afetam apenas o meio ambiente — elas já estão impactando diretamente a saúde humana. De acordo com especialistas e relatório recente da OMS, a elevação das temperaturas e a intensificação de eventos extremos, como ondas de calor, enchentes e secas prolongadas, estão aumentando os riscos de doenças respiratórias, cardiovasculares e infecções transmitidas por mosquitos, como dengue e malária.
A epidemiologista Mariana Lopes reforça que os mais vulneráveis são aqueles já expostos à pobreza, falta de saneamento e acesso limitado à saúde:
“Eventos climáticos extremos aumentam a vulnerabilidade de populações já expostas a pobreza, falta de saneamento e serviços de saúde limitados.”
- Calor extremo: eleva casos de insolação, desidratação e problemas cardíacos.
- Enchentes: ampliam a proliferação de mosquitos transmissores de doenças.
- Poluição do ar: intensificada por queimadas e combustíveis fósseis, agrava quadros de asma, bronquite e outras doenças respiratórias.
Além disso, os impactos psicológicos também preocupam. Pesquisas mostram aumento de casos de ansiedade, depressão e estresse pós-traumático, especialmente entre crianças e idosos após desastres climáticos.
Especialistas defendem ações urgentes: investimento em infraestrutura urbana resiliente, integração entre políticas de saúde pública e educação preventiva da população para enfrentar situações de risco.