PUBLICIDADE

PUBLICIDADE

Ministério Público de Minas Gerais solicita prisão preventiva por agressão e assalto a idoso

Introdução

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) formalizou um pedido de prisão preventiva junto ao Tribunal de Justiça do estado (TJMG) contra um indivíduo de 42 anos, acusado de cometer roubo e agressão física contra um homem idoso de 81 anos. O episódio violento ocorreu no bairro Catalão, em Divinópolis, no domingo, dia 31, desencadeando uma série de ações judiciais após a liberação do suspeito poucas horas após sua prisão em flagrante.

Desenvolvimento

Conforme relatos da vítima à polícia, o idoso seguia a pé em direção a uma padaria no bairro Catalão quando foi interceptado por um homem que solicitou dinheiro. Diante da recusa, o agressor subtraiu à força a carteira da vítima e, em seguida, aplicou-lhe um empurrão violento, resultando em uma queda em que o idoso atingiu o rosto no chão. A Polícia Militar localizou e prendeu o suspeito em sua residência, situada no mesmo bairro, poucas horas após o incidente.

Entretanto, em uma decisão que gerou controvérsia, a juíza de garantias de Betim, que atuava substitutamente na 3ª Vara Criminal, determinou a liberação do acusado, mesmo com o pedido de prisão preventiva já formulado pelo Ministério Público. Em resposta, a 13ª Promotoria de Justiça de Divinópolis interpôs recurso contra a decisão, argumentando a necessidade de manter o indivíduo custodiado para assegurar a ordem pública e a continuidade das investigações.

O promotor de Justiça Gilberto Osório Resende, representando o MPMG, enfatizou que todas as medidas recursais cabíveis foram adotadas para reverter a soltura e garantir a decretação da prisão preventiva. Segundo ele, o objetivo é restabelecer a ordem jurídica, considerada abalada pela gravidade do crime cometido contra uma pessoa idosa e vulnerável. O caso agora aguarda análise pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais, que avaliará os fundamentos do recurso e a pertinência da medida cautelar solicitada.

Conclusão

O caso evidencia a complexidade e a sensibilidade envolvendo crimes contra idosos, além de destacar os mecanismos legais disponíveis para revisão de decisões judiciais. O Ministério Público mantém seu posicionamento firme na defesa da aplicação rigorosa da lei, assegurando que a violência praticada não fique impune. A expectativa é que o Tribunal de Justiça priorize a segurança da vítima e da sociedade ao deliberar sobre o pedido de prisão preventiva, reforçando a importância da proteção aos grupos mais vulneráveis.

Leia mais

PUBLICIDADE