Uma operação conjunta do Ministério Público, Receita e polícias de MG apura um esquema estruturado de sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica envolvendo atacadistas, redes de supermercados e empresas do setor varejista no estado. Entre os alvos está o publicitário Marcos Valério, condenado pelo Supremo Tribunal Federal como operador do Mensalão, apontado nas investigações como um dos articuladores do grupo. A Operação Ambiente 186 foi deflagrada na manhã desta terça-feira (2) na Região Metropolitana de Belo Horizonte e no Centro-Oeste de Minas.
Segundo o Ministério Público, as empresas investigadas deixaram de recolher mais de R$ 215 milhões em ICMS ao longo dos últimos anos. Uma operação conjunta do Ministério Público, Receita e polícias de MG apura um esquema estruturado de sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica envolvendo atacadistas, redes de supermercados e empresas do setor varejista no estado. Entre os alvos está o publicitário Marcos Valério, condenado pelo Supremo Tribunal Federal como operador do Mensalão e que cumpre pena domiciliar em Nova Lima, na Grande BH.
Ele é apontado nas investigações como um dos articuladores do grupo de sonegação entre supermercados e atacadistas, mas, até a última atualização desta reportagem ainda não havia detalhes sobre o papel dele no esquema. A Operação Ambiente 186 foi deflagrada na manhã desta terça-feira (2) na Região Metropolitana de Belo Horizonte e no Centro-Oeste de Minas. Segundo o Ministério Público, as empresas investigadas deixaram de recolher mais de R$ 215 milhões em ICMS ao longo dos últimos anos.
Entre as empresas e supermercados alvo da operação está a rede Coelho Diniz, que atua no Leste de Minas Gerais e possui cerca de 25% das ações do Grupo Pão de Açúcar. Ao todo, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em sedes de companhias e residências de empresários e funcionários, além da apreensão de celulares, documentos, equipamentos eletrônicos e veículos de luxo usados na lavagem de dinheiro. Também houve a decretação de indisponibilidade de bens no valor de R$ 476 milhões.