A manobra do PL para salvar o mandato do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) é ilegal e só vai prosperar se ela tiver o aval do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB).
O PL decidiu nomear o filho de Bolsonaro como líder da minoria e anunciou que, neste posto, ele pode trabalhar dos Estados Unidos, com abono de suas faltas, evitando o risco de perder seu mandato.
A operação do PL tem como base um ato da gestão de Eduardo Cunha, quando ele presidia a Câmara dos Deputados em 2015, que permitiu abonar faltas de líderes e vice-líderes que estejam no exterior.
O PL diz que o ato está em vigor, mas assessores da Câmara dizem o contrário, que ele teria perdido valor ao fim do mandato como presidente de Eduardo Cunha.