A atriz Luana Piovani relatou nas redes sociais ter sido impedida de embarcar em um voo da TAP Air Portugal que sairia de Nova York (EUA) para Lisboa (Portugal), na última sexta-feira (1º).
Em um vídeo publicado na manhã desta quarta (6), a artista contou que a empresa a tirou da lista de passageiros, mesmo com a passagem comprada, e a transferiu para um voo no dia seguinte.
A companhia aérea disse ao g1 ter identificado uma “suposta fraude” na passagem que, segundo a TAP, foi emitida por uma agência de viagens em nome da atriz. De acordo com a companhia, a agência teria apresentado comprovantes de passagens à Luana diferentes dos registrados por eles. A TAP não revelou o nome da agência.
“A TAP Air Portugal informa que entrou em contato com o(a) agente/representante legal da cliente sra. Luana Piovani para apresentar os esclarecimentos pertinentes sobre a compra realizada através de agência de viagens em seu nome”, disse a empresa.
“E, tendo em vista a identificação de suposta fraude na emissão do bilhete aéreo (…), registrou boletim de ocorrência junto à autoridade policial competente, na cidade de São Paulo.”
Ao g1 a assessoria da atriz disse que ela está ciente do que a TAP está alegando, mas que não vai comentar.
No vídeo publicado nas redes sociais, Luana contou que chegou cedo ao check-in da classe executiva, mas foi informada de que seu nome “não existia” na reserva.
Segundo ela, a passagem teria custado 4 mil euros (cerca de R$ 20 mil).
Como ela queria embarcar ainda naquela noite, sua agência de turismo teve que comprar outra passagem. A atriz não especificou o valor.
Piovani também relatou ter sido mal atendida por funcionários terceirizados da TAP, vinculados à empresa Dnata, com sede nos Emirados Árabes.
“Me trataram como se eu realmente fosse uma louca e tivesse tentando dar o golpe na TAP”, afirmou.
Ela mencionou ainda que alguns atendentes chegaram a rir da situação e pediram que ela saísse da fila por “atrapalhar o atendimento”.
Ao desabafar, a atriz criticou o atendimento das companhias aéreas: “Pagamos cada vez mais caro por serviços cada vez piores”.
Ela também destacou que sua condição de passageira da classe executiva e o domínio do inglês ajudaram a lidar com o problema.
“Você imagina se fosse uma pessoa que não tivesse dinheiro para comprar a próxima passagem?”, refletiu.