As mãos continuam sendo os principais instrumentos de trabalho de Glaysson após a aposentadoria dos gramados. Aos 46 anos, o ex-goleiro — revelado pelo Cruzeiro e com passagens por vários times do interior de Minas — deixou as luvas e assumiu o volante para trabalhar como motorista de ambulância para uma empresa que oferece transporte a hospitais de Belo Horizonte. Ao longo da carreira, Glaysson atuou por 23 equipes — quase todas elas, em Minas Gerais.
Em 2015, participou da campanha de acesso do Tupi à Série B. Aposentado desde 2020, o agora ex-goleiro trabalha desde janeiro deste ano como condutor de ambulância e vive uma rotina bem diferente da que tinha no futebol. — A gente tem que lidar com vidas.
Tem que ser uma coisa bem cuidadosa, bem detalhada. Tem os empenhos que chamam que a gente fazer no dia-a-dia, para transportar os pacientes de um hospital a outro, para uma clínica, então a gente tem que estar bem atento no trânsito aqui em Belo Horizonte, que já é meio complicado, e atento com o paciente. Cada paciente tem alguma enfermidade, então tem que procurar dirigir com muito cuidado para poder dar mais tranquilidade — contou Glaysson em entrevista ao ge.
“A atenção tem que ser bem maior. É mais fácil pegar Mineirão com 50, 60 mil pessoas do que bater no volante todo dia”, brincou. Natural de Belo Horizonte, Glaysson começou no futebol nas categorias de base do Cruzeiro no final da década de 1990.
