Um incêndio de grandes proporções atingiu, na madrugada desta quarta-feira (3), o pavilhão 43 da CEASA/RJ, em Irajá, na Zona Norte do Rio de Janeiro. As chamas começaram por volta de 1h40 e se espalharam rapidamente por boxes que armazenavam alimentos, embalagens e materiais inflamáveis. Não há registro de feridos.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, cerca de 80 militares de 15 unidades foram mobilizados, utilizando 31 viaturas e um drone com câmera térmica para identificar focos de calor. Equipes da CET-Rio, Comlurb, Águas do Rio e Guarda Municipal também atuaram no local para controlar o trânsito, auxiliar na limpeza e garantir a segurança da área.
O fogo destruiu parte significativa do pavilhão, e estimativas iniciais apontam que entre 15 e 28 lojas foram atingidas. Muitos comerciantes perderam mercadorias e equipamentos, mas a administração da CEASA informou que os demais pavilhões seguem funcionando normalmente.
A central de abastecimento já havia sido alvo de incêndios anteriores, o que reacende a discussão sobre as condições estruturais e os protocolos de prevenção no local. A recorrência de episódios semelhantes pressiona por medidas mais rígidas de segurança, especialmente em um complexo que abastece mercados, feiras e pequenos comerciantes de todo o estado.
A CEASA é responsável por grande parte da distribuição de hortifrutigranjeiros na Região Metropolitana, e o impacto do incêndio ainda está sendo avaliado. Há preocupação com possíveis reflexos temporários na oferta de produtos e no fluxo de abastecimento, embora o funcionamento da central não tenha sido totalmente comprometido.
As equipes de perícia devem iniciar ainda hoje os trabalhos para identificar a causa do incêndio, enquanto a administração planeja ações emergenciais para reorganização dos espaços e apoio aos lojistas afetados.