PUBLICIDADE

PUBLICIDADE

Gordura no fígado cresce entre brasileiros e médicos indicam caminhos para reverter o quadro

O diagnóstico de gordura no fígado, conhecido como esteatose hepática, tem aparecido com frequência cada vez maior em consultas e check-ups no país. O avanço da condição acende um alerta entre especialistas, que apontam hábitos alimentares desequilibrados, sedentarismo e consumo excessivo de ultraprocessados como fatores centrais para a sobrecarga do órgão. Embora silenciosa na maioria dos casos, a doença pode evoluir para inflamação e até cirrose se não for tratada.

Médicos explicam que a esteatose ocorre quando mais de 5% do fígado passa a ser composto por gordura. Muitos pacientes descobrem o problema após exames de imagem de rotina, já que o quadro inicial raramente apresenta sintomas. Especialistas destacam que o aumento do sobrepeso, do diabetes e da resistência à insulina tem impulsionado o número de diagnósticos.

A alimentação baseada em açúcares, gordura saturada e carboidratos refinados é apontada como uma das principais causas do acúmulo de gordura hepática. O consumo frequente de bebidas alcoólicas também agrava o problema e acelera a progressão da doença. Segundo hepatologistas, a combinação entre má alimentação e sedentarismo cria um ambiente propício para o fígado armazenar gordura acima do normal.

Apesar das preocupações, o quadro é reversível na maior parte dos casos. Especialistas afirmam que a perda de 7% a 10% do peso corporal já é suficiente para reduzir significativamente a gordura no fígado. A recomendação é priorizar refeições ricas em vegetais, fibras, proteínas magras e gorduras boas, além de evitar bebidas açucaradas e reduzir carboidratos simples.

A prática regular de exercícios físicos é considerada decisiva para a recuperação. Atividades aeróbicas combinadas com fortalecimento muscular melhoram a sensibilidade à insulina e ajudam a diminuir o acúmulo de gordura hepática. Até caminhadas diárias são vistas como medidas eficazes.

O controle de condições associadas como diabetes, colesterol alto e hipertensão, também é essencial. Em situações específicas, médicos podem indicar medicamentos ou suplementações, dependendo do estágio da esteatose e da presença de inflamação. Acompanhamento contínuo e exames periódicos são fundamentais para monitorar a evolução.

Profissionais da saúde recomendam que pessoas com fatores de risco, como sobrepeso e consumo frequente de álcool, busquem avaliação médica mesmo sem sintomas. A detecção precoce, destacam, amplia significativamente as chances de reverter o quadro antes que danos mais graves comprometam o fígado.

Com o aumento dos diagnósticos no país, especialistas reforçam que prevenção e mudanças de estilo de vida continuam sendo as estratégias mais eficazes para evitar a sobrecarga hepática e garantir a saúde do órgão a longo prazo.

Leia mais

PUBLICIDADE