O programa “Fofocalizando”, do SBT, surpreendeu o público e o mercado televisivo ao anunciar a substituição do jornalista Léo Dias por um “fofoqueiro” gerado por Inteligência Artificial (IA). A novidade, que promete ser a grande aposta da atração para o segundo semestre de 2025, marca um ponto de virada na forma como o entretenimento de celebridades é produzido e apresentado na televisão brasileira.
A decisão de trazer uma IA para o posto de “especialista em fofoca” ocorre após a saída de Léo Dias, que encerrou seu contrato com a emissora. Os detalhes sobre o funcionamento da IA ainda são mantidos em sigilo, mas especula-se que o “fofoqueiro virtual” será capaz de compilar e analisar uma vasta quantidade de informações da internet e redes sociais em tempo real, gerando insights e “notícias” sobre a vida das celebridades.
A emissora aposta na curiosidade do público e na capacidade da IA de processar dados em uma velocidade impossível para humanos. Além disso, a ferramenta promete imparcialidade – ou pelo menos a ausência de vieses pessoais – na apresentação das informações, focando puramente nos fatos (ou nos rumores baseados em dados).
A mudança, no entanto, já gerou debates no meio jornalístico e entre os fãs do programa. Enquanto alguns veem a iniciativa como uma modernização e um avanço tecnológico, outros questionam a capacidade de uma IA de trazer o “calor”, a “paixão” e o “feeling” que um fofoqueiro humano, como Léo Dias, entrega ao interagir com as notícias e o público.
O “Fofocalizando” sempre foi conhecido por suas inovações e por apostar em formatos diferentes no universo das celebridades. A introdução do “fofoqueiro de IA” promete agitar os debates sobre o futuro da mídia e o papel da tecnologia na produção de conteúdo.
