A Dívida Pública Federal (DPF) do Brasil registrou um avanço de 2,77% em junho, alcançando o montante de R$ 7,8 trilhões. Os dados, divulgados hoje pelo Tesouro Nacional, apontam para uma trajetória de crescimento do endividamento do país, que segue como um dos grandes desafios para a política econômica brasileira.
O aumento da dívida pública reflete uma combinação de fatores, incluindo o financiamento de programas governamentais, o custo de rolagem dos débitos e as condições de mercado. A alta de 2,77% em um único mês representa um acréscimo significativo ao estoque da dívida, que continua a ser monitorado de perto por economistas e agências de classificação de risco.
O Tesouro Nacional, responsável pela gestão da dívida, detalhou que o resultado de junho foi influenciado pela emissão líquida de títulos e pela apropriação de juros. A dívida mobiliária federal, que é a maior parte da DPF, foi o principal motor desse crescimento.
A situação da dívida pública é um tema sensível no debate econômico, com impactos diretos sobre as taxas de juros, o investimento e a confiança dos agentes de mercado. O governo tem o desafio de equilibrar as necessidades de financiamento com a busca pela sustentabilidade fiscal a longo prazo.