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Defesa: Cid refutou golpe e estava alinhado com ex-comandante do Exército

Em um novo desdobramento das investigações sobre a suposta tentativa de golpe de Estado, a defesa do tenente-coronel Mauro Cid afirmou que seu cliente refutou a articulação de um golpe e estava alinhado com o ex-comandante do Exército. A informação, divulgada hoje, busca apresentar a versão do militar em um dos inquéritos mais sensíveis que tramitam na Justiça brasileira.

A declaração da defesa de Cid sugere que ele não apenas se opôs a movimentos golpistas, mas que essa posição contava com o respaldo de uma figura de alta patente dentro das Forças Armadas. Essa linha de argumentação pode ser crucial para o desfecho do caso, especialmente em um contexto onde militares da ativa e da reserva têm sido alvo de investigações, e o STF tomou a decisão de vetar o uso de farda em depoimentos de militares réus para preservar a imagem da instituição.

A defesa de Cid busca, com essa afirmação, distanciar o tenente-coronel de qualquer envolvimento em planos antidemocráticos e, ao mesmo tempo, indicar que havia resistência a tais movimentos dentro da própria cúpula militar. O caso tem gerado grande polarização no cenário político, com o ex-presidente Jair Bolsonaro, a quem Cid era próximo, afirmando ter “certeza de condenação” nos processos que o envolvem e acusando o ministro Alexandre de Moraes de “comandar o Brasil” e de estar por trás de uma “perseguição” política.

O cenário jurídico em torno de Cid e Bolsonaro continua intenso, com a defesa do ex-presidente atuando para afastar o risco de prisão. A revelação do suposto alinhamento de Cid com o ex-comandante do Exército adiciona uma nova camada de complexidade às investigações sobre a tentativa de golpe de Estado.

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