Chongqing, na China, é frequentemente descrita como uma metrópole saída diretamente de um filme de ficção científica — uma verdadeira cidade cyberpunk, onde o desenvolvimento urbano desafiou as leis da gravidade e da lógica convencional.
Construída em uma região montanhosa e cortada por rios, a cidade se expandiu verticalmente. Prédios elevados, plataformas em diferentes níveis e passarelas interligando estruturas criam um cenário 3D que desafia a percepção: muitas vezes, você pode entrar em um edifício pelo que parece ser o térreo — mas, ao sair, se deparar com estar dezenas de metros acima do solo tech4fan.com.brUOL.
Um dos exemplos mais emblemáticos é a Estação Liziba, onde um trem do metrô atravessa literalmente um edifício residencial de 19 andares. A estação está localizada entre o sexto e o oitavo andar, e conecta moradores ao metrô sem sair do prédio VEJAViagem e Turismo.
A malha viária de Chongqing também espanta pela sua complexidade: em alguns pontos, chegam a se sobrepor cinco níveis de avenidas — um verdadeiro labirinto vertical de túneis, pontes e expressas a até 40 metros de altura VEJA.
Outro destaque arquitetônico é o complexo Raffles City Chongqing, idealizado pelo arquiteto Moshe Safdie. São oito torres conectadas por uma estrutura horizontal elevada a 250 metros do chão, abrigando espaços comerciais, residenciais, de lazer e uma icônica piscina de borda infinita entre as nuvens urbanas BOLUOL.
Com uma estética urbana iluminada por neons, ruas estreitas, escadas rolantes externas e pontes suspensas, Chongqing se consolida como um dos maiores laboratórios urbanos do mundo — uma cidade que cresceu não para os lados, mas para cima.