Como era o esquema familiar que cobrava até R$ 500 mil por cargo público
A Polícia Federal descobriu um esquema de fraudes em concursos públicos liderado por uma família de Patos (PB), que cobrava até R$ 500 mil por vaga.
Wanderlan Limeira, ex-policial militar com ficha criminal extensa, é suspeito de coordenar o grupo e chegou a ser aprovado no CNU em 2024.
A quadrilha incluía irmãos, cunhada e sobrinha de Wanderlan, todos com funções específicas, e usava aprovações reais como vitrine para atrair novos interessados.
Outros envolvidos incluem um PM, dono de clínica suspeita de lavagem de dinheiro, e um especialista em fraudes com histórico de participação em mais de 67 concursos.
A PF reuniu evidências como gabaritos idênticos, uso de pontos eletrônicos e movimentações financeiras suspeitas, e deflagrou a Operação Última Fase com mandados contra os principais investigados na semana passada.
Uma operação da Polícia Federal, deflagrada na semana passada, revelou um esquema de fraudes em concursos públicos que funcionava como uma empresa familiar.
Veja mais abaixo quem são os investigados e quais funções desempenhavam dentro da organização criminosa.
O grupo, com base em Patos, no Sertão da Paraíba, cobrava até R$ 500 mil por vaga e usava tecnologia para burlar os sistemas de segurança das bancas, incluindo dublês, pontos eletrônicos implantados cirurgicamente e comunicação em tempo real durante as provas.
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