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CBF mergulhada em escândalos: corrupção, afastamentos e crises internas abalam o futebol brasileiro

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) vive mais uma de suas fases sombrias. Envolvida em escândalos, disputas internas e acusações de corrupção, a entidade máxima do futebol nacional vê sua imagem ainda mais desgastada perante clubes, atletas e torcedores.

O caso mais recente foi o afastamento do presidente Ednaldo Rodrigues, após denúncias de irregularidades em sua eleição. Apesar de ter retornado ao cargo por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), o episódio escancarou a instabilidade política dentro da instituição e a influência de interesses pessoais sobre decisões técnicas e administrativas.

Além disso, a CBF vem sendo alvo de críticas pela falta de transparência na gestão de recursos e pelos contratos milionários assinados sem licitação clara. Relatórios internos e investigações apontam favorecimento a grupos específicos e acordos que beneficiam aliados do alto escalão.

Outro ponto que coloca a CBF na berlinda é a proximidade com casas de apostas e a falta de controle sobre esquemas de manipulação de resultados — tema que, inclusive, resultou na criação da CPI das Bets no Congresso Nacional. A entidade tem sido cobrada por uma postura mais firme e ações concretas para combater fraudes nos campeonatos brasileiros.

Com a confiança pública abalada e a pressão de clubes e federações aumentando, a CBF vive um dos momentos mais críticos da sua história recente. A pergunta que fica: quem, de fato, comanda o futebol brasileiro — e com quais interesses?

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