Pesquisadores da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) desenvolveram um canudo inteligente capaz de mudar de cor ao detectar metanol em bebidas alcoólicas adulteradas. A substância é altamente tóxica e tem causado diversos casos de cegueira e morte no país.
A tecnologia utiliza um sensor químico que reage em contato com o metanol, emitindo um alerta visual imediato ao consumidor. O objetivo é oferecer uma ferramenta simples e acessível, que possa ser usada em bares, festas e restaurantes para evitar intoxicações.
O projeto é uma evolução de um método criado pela mesma equipe, que usa luz infravermelha para identificar adulterações em garrafas lacradas, com 97% de precisão em testes. Agora, os pesquisadores buscam adaptar a técnica para um dispositivo portátil e de baixo custo.
O canudo ainda está em fase de testes, e a equipe estuda parcerias para viabilizar a produção e certificação junto à Anvisa. A expectativa é que a inovação se torne um aliado na prevenção de casos de metanol e na fiscalização de bebidas falsificadas.
