PUBLICIDADE

PUBLICIDADE

Câncer no Brasil: casos aumentam 284% entre jovens adultos entre 2013 e 2024

O Brasil enfrenta um aumento significativo no número de casos de câncer entre jovens adultos. Dados do Sistema Único de Saúde (SUS) revelados neste domingo (12), mostram que, de 2013 a 2024, os diagnósticos em pessoas de até 50 anos saltaram de 45.506 para 174.938, um crescimento de 284%.

Segundo especialistas, a tendência acompanha um fenômeno global de maior incidência da doença nessa faixa etária. A falta de dados consolidados da rede privada, que não é obrigada a notificar casos, dificulta a avaliação completa do cenário nacional.

Tipos de câncer mais comuns

Entre os diagnósticos mais recorrentes nesse grupo, destacam-se:

Câncer de mama: aumento de 45% desde 2013, com mais de 22 mil novos casos anuais em mulheres de até 50 anos.

Câncer colorretal: crescimento de 160% no período, incluindo cólon, reto e canal anal.

Câncer de fígado: também apresentou aumento, embora sem detalhamento completo dos números.

Estimativas gerais do INCA

O Instituto Nacional de Câncer (INCA) projeta que, para o triênio 2023-2025, o Brasil terá cerca de 704 mil novos casos de câncer por ano, excluindo os de pele não melanoma. Entre os tipos mais incidentes estão:

Mama feminina: 73 mil casos anuais

Próstata: 71 mil casos anuais

Cólon e reto: 45 mil casos anuais

Pulmão: 32 mil casos anuais

Estômago: 21 mil casos anuais

Colo do útero: 17 mil casos anuais

Ações necessárias

Especialistas reforçam a importância de políticas públicas de prevenção, rastreamento precoce e acesso a tratamentos de qualidade. Entre as recomendações para a população estão:

Manter alimentação equilibrada

Praticar atividades físicas regularmente

Evitar álcool e tabaco

Além disso, é essencial investir em infraestrutura de saúde, capacitação de profissionais e ampliação da cobertura de serviços de oncologia, garantindo diagnóstico e tratamento adequados para todos.

O combate ao câncer é uma responsabilidade coletiva que envolve governo, profissionais de saúde, sociedade civil e indivíduos. Somente com ações integradas será possível reduzir a incidência da doença e salvar vidas.

Leia mais

PUBLICIDADE