O Bradesco, um dos maiores bancos do Brasil, anunciou que registrou um lucro líquido de R$ 6,1 bilhões no segundo trimestre de 2025. O resultado representa um crescimento de 10,5% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o banco obteve um lucro de R$ 5,5 bilhões. O desempenho positivo reflete a recuperação econômica do país e a expansão das operações de crédito da instituição financeira.
De acordo com o relatório financeiro divulgado pela instituição, o aumento no lucro foi impulsionado pela elevação das receitas de juros, que se beneficiaram da alta nas taxas Selic, além do crescimento na carteira de crédito. O Bradesco reportou uma expansão de 8,2% na concessão de empréstimos, totalizando R$ 696 bilhões, com destaque para o aumento na oferta de crédito para pessoas físicas e pequenas e médias empresas.
O presidente do Bradesco, Octavio de Lazari Junior, comentou sobre os resultados: “O desempenho do segundo trimestre reflete a nossa estratégia de diversificação das operações e a melhoria na qualidade de crédito. Estamos focados em oferecer soluções financeiras que atendam às necessidades dos nossos clientes, o que nos permitiu aumentar nossa participação de mercado.”
As receitas de prestação de serviços também apresentaram crescimento significativo, alcançando R$ 14,5 bilhões, um aumento de 12,3% em relação ao mesmo período do ano passado. Este crescimento foi impulsionado principalmente pela maior demanda por serviços digitais, com um número crescente de clientes utilizando plataformas online para realizar transações financeiras. O Bradesco tem investido em tecnologia e inovação, buscando melhorar a experiência do cliente e ampliar sua base de usuários.
Nos primeiros seis meses de 2025, o lucro líquido acumulado do Bradesco atingiu R$ 11,5 bilhões, um crescimento de 9,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. O retorno sobre patrimônio líquido (ROE) foi de 17,6%, um aumento em relação aos 16,8% registrados no primeiro semestre de 2024. Esses indicadores demonstram a eficiência do banco em gerar lucro em relação ao capital investido pelos acionistas.
O banco também destacou a melhora na qualidade de sua carteira de crédito, com a redução da taxa de inadimplência para 2,5%, abaixo do patamar de 2,9% observado no mesmo período do ano anterior. Este resultado é considerado um sinal positivo, indicando que os clientes estão conseguindo honrar seus compromissos financeiros, refletindo um ambiente econômico mais favorável.
Outro ponto importante apontado no relatório foi a redução das despesas administrativas, que caíram 4,2% no segundo trimestre em relação ao ano anterior. O Bradesco tem buscado eficiência operacional e controle de custos, o que tem contribuído para a melhoria das margens financeiras.
No entanto, o banco também alertou sobre possíveis desafios futuros, incluindo a volatilidade dos mercados financeiros e o impacto de possíveis novas elevações nas taxas de juros. Apesar disso, a instituição se mostra otimista quanto às perspectivas para o segundo semestre de 2025, com a expectativa de que a economia continue se recuperando e a demanda por crédito se mantenha aquecida.
Em resposta aos resultados, as ações do Bradesco apresentaram alta nas negociações da B3, refletindo a confiança dos investidores na solidez da instituição. O cenário econômico, apesar dos desafios, mostra sinais de recuperação, e o Bradesco se posiciona como um dos principais players do mercado financeiro brasileiro, focando na inovação e na satisfação do cliente para garantir um crescimento sustentável no longo prazo.
O Bradesco reafirma seu compromisso de seguir investindo em tecnologia e em iniciativas que promovam a inclusão financeira, buscando sempre a excelência no atendimento aos seus clientes e a maximização do valor para seus acionistas.