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Anvisa determina recolhimento de paracetamol com codeína e suspende venda de cremes de creatina no país

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou nesta semana o recolhimento de lotes do medicamento Paracetamol + Fosfato de Codeína e a suspensão da comercialização de produtos à base de creatina em formato de creme, após identificar irregularidades na composição e na autorização sanitária dos itens. As decisões já estão em vigor e foram publicadas no Diário Oficial da União.

Lotes de paracetamol são retirados após falhas na composição

O recolhimento do medicamento fabricado pela Geolab Indústria Farmacêutica ocorreu após a própria empresa comunicar à Anvisa que alguns lotes apresentavam variação no teor de codeína fora do padrão permitido, o que pode comprometer a eficácia e a segurança do tratamento. A agência classificou a medida como preventiva e determinou que farmácias, hospitais e distribuidores verifiquem seus estoques e retirem imediatamente os produtos afetados.

Os lotes recolhidos incluem diferentes apresentações e datas de fabricação, envolvendo unidades distribuídas em todo o país. A recomendação é para que consumidores suspendam o uso e consultem orientação profissional caso tenham adquirido algum dos itens.

Cremes de creatina têm venda proibida

Em paralelo ao recolhimento do analgésico, a Anvisa também proibiu a comercialização e determinou o recolhimento voluntário de suplementos comercializados como “creme de creatina”, produzidos pela Basecol Mix Indústria e Comércio de Alimentos. As linhas envolvidas incluem produtos como Creatina Creamy, Crea Cream e Pasta de Creatina.

Segundo a agência, as notificações sanitárias desses suplementos foram canceladas, o que torna a fabricação, a distribuição e a venda irregulares em todo o território nacional. A empresa deverá retirar os itens das prateleiras e ajustar os produtos às normas vigentes antes de qualquer possível retorno ao mercado.

Ações fazem parte de fiscalização ampliada

As determinações integram um conjunto mais amplo de medidas adotadas pela Anvisa nos últimos meses, que incluem a proibição de medicamentos e suplementos sem registro, produtos com rótulos incorretos e itens com alegações terapêuticas não autorizadas. A agência reforça que todas as ações têm caráter preventivo e buscam evitar riscos à saúde pública.

A orientação ao consumidor é clara: produtos irregulares devem ter o uso imediatamente interrompido, e qualquer dúvida deve ser consultada por meio dos canais oficiais da Anvisa ou com profissionais de saúde.

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