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Análise das Atuações da Seleção Brasileira na Bolívia: Altitude e Destaque de Alisson

Introdução

A partida da Seleção Brasileira contra a Bolívia, disputada em condições adversas de altitude, apresentou desafios significativos para os jogadores, resultando em uma atuação coletiva abaixo do esperado. O goleiro Alisson emergiu como figura crucial, evitando uma derrota mais expressiva e demonstrando segurança sob pressão. Este análise detalha o desempenho individual, considerando o contexto desfavorável e os aspectos técnicos observados durante o confronto.

Desenvolvimento

Alisson (Goleiro) foi, indiscutivelmente, o destaque positivo da equipe. Com notas consistentes de 6.5 tanto da avaliação técnica quanto do público, ele exibiu firmeza e concentração, elementos essenciais diante da investida boliviana. A altitude, que prejudicou o rendimento físico coletivo, foi explorada pelos adversários através de chutes de longa distância, mas o arqueiro respondeu com defesas decisivas. Sua atuação mais complexa ocorreu aos 41 minutos do segundo tempo, quando enfrentou um cabeceio preciso de Algarañaz em direção ao canto do pênalti; embora não tenha conseguido evitar o gol, sua intervenção minimizou os danos. Sem sua presença, o placar poderia ter sido ampliado, refletindo um desempenho acima da média em circunstâncias desafiadoras.

Vitinho (Lateral), um dos estreantes na partida ao lado de Samuel Lino e Jean Lucas, teve uma atuação discreta, recebendo notas de 5.0. A altitude claramente impactou seu rendimento, limitando suas incursões ofensivas, que são seu principal atributo. Defensivamente, mostrou comprometimento ao vencer três duelos, mas foi substituído precocemente aos 15 minutos do segundo tempo, indicando que as condições do jogo excederam sua capacidade de adaptação na estreia.

Marquinhos (Zagueiro atuando como Lateral-Direito) obteve nota 6.0, demonstrando versatidade ao ocupar uma posição incomum sem subir ao ataque. Sua performance foi marcada por cortes eficientes, tanto por baixo quanto por cima, contribuindo para a contenção defensiva, embora sem brilho ofensivo.

Fabrício Bruno (Zagueiro) retornou como titular em uma situação considerada de risco, mas sua atuação foi mediana, com nota 5.0. Cometeu erros em passes, sem, no entanto, comprometer gravemente a equipe. Recebeu um cartão amarelo no segundo tempo, refletindo certa instabilidade em um ambiente já complicado pela altitude.

Alex (Zagueiro), assim como seu parceiro Fabrício Bruno, mostrou-se menos seguro do que em aparições anteriores, também recebendo nota 5.0. As circunstâncias do jogo, incluindo a altitude e a pressão adversária, explicam parte dessa inconsistência. Ele ainda enfrentou problemas físicos, queixando-se de dores na panturrilha no primeiro tempo, o que dificultou seu embate com o atacante Miguelito.

Conclusão

Em resumo, a partida na Bolívia evidenciou os efeitos negativos da altitude no desempenho da Seleção Brasileira, resultando em atuações individuais predominantemente medianas. Alisson foi a exceção, assegurando que o resultado não fosse mais desfavorável, enquanto os demais jogadores lutaram para se adaptar às condições adversas. Esta experiência serve como alerta para futuros compromissos em ambientes similares, destacando a necessidade de preparo físico e tático aprimorado para superar tais obstáculos.

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