A Alerj está dividida na votação desta sexta (5), com medo do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e do presidente da Casa, Rodrigo Bacellar. O temor é que um processo rápido para tirar o presidente da Casa da cadeia pareça uma afronta ao ministro do Supremo e processo demorado crie um problema com Bacellar. Durante a votação de hoje, a tendência é que os deputados estaduais se limitem a votar “sim” ou “não”, sem discursos no palanque do plenário da Alerj.
Se Bacellar for liberado da cadeia, deve ser com uma margem apertada de votos para não parecer que a decisão contraria o STF. A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) está dividida, com medo do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e do presidente da Casa, Rodrigo Bacellar. O temor é que um processo rápido para tirá-lo da cadeia, possa parecer uma afronta ao ministro do Supremo, no entanto, um processo demorado, possa criar um problema com Bacellar, temido por todos.
Durante a votação para saber se Bacellar fica preso ou não, a tendência é que os deputados estaduais se limitem a votar “sim” ou “não”, sem discursos no palanque do plenário da Assembleia. Os cálculos estão sendo feitos e a tendência é a de liberar o presidente da Casa, mas com uma margem de votos apertada para não parecer que a decisão contraria o STF. Desta vez, nem a oposição está fazendo barulho após as revelações da Polícia Federal (PF).
Até a bancada do PSOL, a mais barulhenta de todas, está calada. O deputado Flávio Serafini (PSOL) discursou e tocou no assunto, mesmo assim, votou em Bacellar para presidente e ganhou a presidência da Comissão de Servidores.