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Acúmulo de gelo na Antártida contraria tendência global, mas não altera crise climática

Um levantamento recente de satélites e estações de monitoramento revelou que milhões de toneladas de gelo se formaram na Antártida durante o último inverno. O fenômeno surpreende cientistas por acontecer em um momento em que o continente registra recordes de perda de massa de gelo ano após ano.

De acordo com pesquisadores, a explicação está em condições atmosféricas específicas, como ventos mais fortes e aumento de precipitação em determinadas áreas. Isso gerou maior acúmulo de neve, que se transformou em gelo, compensando temporariamente as perdas em algumas regiões.

Apesar da surpresa, os especialistas alertam que o episódio não indica reversão da tendência de longo prazo. “Esse ganho é localizado e temporário. A realidade é que a Antártida, como um todo, continua perdendo gelo em ritmo acelerado”, afirmou uma climatologista ligada a um instituto internacional de estudos polares.

O episódio, embora positivo no curto prazo, reforça a necessidade de acompanhamento constante do continente, considerado essencial para a regulação do clima global. O derretimento do gelo antártico contribui diretamente para a elevação do nível dos oceanos, afetando milhões de pessoas em áreas costeiras.

Relatórios atualizados devem incluir o fenômeno nas próximas análises, destacando como a variabilidade climática pode produzir resultados inesperados sem, no entanto, alterar o quadro crítico da emergência climática.

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