O município do Rio de Janeiro enfrentou uma queda drástica de 22 posições no Ranking de Competitividade dos Municípios 2025, alcançando atualmente a 60ª colocação entre 418 cidades brasileiras. Este dado foi revelado em um estudo recente do Centro de Liderança Pública (CLP), divulgado na última quarta-feira.
A análise que levou a esta categorização apontou que o município perdeu desempenho em 11 dos 13 indicadores avaliados. Dentre os aspectos que mais contribuíram para essa queda destacam-se:
- Inserção Econômica: O Rio caiu 101 posições, ocupando agora a 176ª posição.
- Saneamento: Registrou uma redução de 69 posições, ficando em 163º lugar.
- Segurança: Apresentou uma queda de 38 posições, alcançando a 204ª colocação.
- Acesso à Saúde: Observou uma diminuição de 32 posições, situando-se na 72ª colocação.
As perdas mais significativas ocorreram em áreas críticas como:
- Crescimento dos empregos formais: Uma queda de 267 posições deixou o município na 405ª colocação.
- Cobertura da coleta de resíduos domésticos: Uma retratação de 190 posições resultou na 191ª posição.
- Cobertura do tratamento de esgoto: A cidade caiu 170 posições, passando para a 241ª colocação.
- IDEB – Ensino médio: Sofreu uma queda de 170 posições e agora ocupa a 408ª colocação.
- Crescimento da renda média do trabalho formal: Uma descida de 156 posições, resultando na 380ª posição.
A análise do CLP considera 65 indicadores em 13 pilares temáticos, que vão desde a sustentabilidade fiscal até a qualidade nos setores de saúde e educação, passando por infraestrutura, segurança e dinamismo econômico. O município conseguiu figurar entre os 50 melhores apenas em dois aspectos:
- Inovação e dinamismo econômico: Está na 16ª posição, apesar de uma queda de 5 lugares.
- Funcionamento da máquina pública: Conseguiu um avanço de 11 posições, alcançando a 45ª colocação.
A relevância destes dados é inegável, especialmente em um ano eleitoral. A eficiência de uma cidade é medida pela sua capacidade de gerar resultados positivos e implementar políticas públicas eficazes, baseadas em dados e na utilização racional dos recursos disponíveis.
Essa informação se torna uma ferramenta essencial para auxiliar os novos gestores municipais a desenvolverem suas estratégias de administração visando melhorias e a transformação da realidade social da cidade. É imprescindível que as cidades busquem estratégias que potencializem seus recursos e fomentem um ambiente mais competitivo e saudável para o seu desenvolvimento.
Este tipo de avaliação poente não só informa os cidadãos, mas também orienta as prioridades de atuação para aqueles que assumirão as responsabilidades administrativas nos próximos anos, destacando a importância de um planejamento sólido e fundamentado.
