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Dólar sobe com tarifas dos EUA sobre o Brasil e prisão de Bolsonaro em foco


Dólar Sobe Com Efetivação de Tarifas dos EUA e Prisão Domiciliar de Bolsonaro em Foco

Goiânia, 5 de agosto de 2025 – O dólar registrou alta significativa nesta terça-feira, impulsionado por dois fatores de grande impacto: a efetivação das tarifas dos Estados Unidos sobre o Brasil e a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro. A combinação da crise comercial e da instabilidade política e jurídica tem gerado insegurança no mercado financeiro.

A crise comercial com os EUA atingiu seu ponto mais crítico, com a entrada em vigor das tarifas de 50% sobre produtos brasileiros em 1º de agosto. O governo Lula, em resposta, tem defendido a soberania nacional e a autonomia do Brasil, com o presidente afirmando que “não preciso ficar subordinado ao dólar”. A declaração de Lula, que busca demonstrar a capacidade do país de negociar com outras moedas, mostra a preocupação do governo em se desvincular da influência do dólar.

No cenário político, a decisão do ministro Alexandre de Moraes de determinar a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro tem sido o principal foco de atenção. O ex-vice-presidente Hamilton Mourão afirmou que a medida é fruto da “insegurança jurídica” no país, o que aprofunda o debate sobre a atuação da Justiça e a polarização política. A defesa de Bolsonaro vinha atuando para afastar o risco de prisão, e a prisão domiciliar é vista como um novo capítulo dessa intensa disputa.

A omissão da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) diante das sanções dos EUA contra Moraes, que expõe uma mudança de postura histórica da entidade, também contribui para o clima de tensão institucional. A união da crise econômica com a instabilidade política e jurídica no Brasil tem sido o principal motor para o avanço do dólar no mercado de câmbio.

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