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Sem Bolsonaro, oposição faz atos contra Moraes e Lula e pela anistia

Em um cenário político onde o ex-presidente Jair Bolsonaro está ausente, a oposição tem intensificado suas ações contra o ministro Alexandre de Moraes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e em defesa da anistia. O movimento, que se manifesta por meio de declarações públicas, pressão institucional e pedidos formais, demonstra a tentativa da direita de manter a pauta e a mobilização sem sua principal liderança.

A ofensiva contra o Judiciário e o governo Lula é multifacetada:

  • Pressão contra Moraes: O Senado Federal acumula 29 pedidos de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes. A maioria dos pedidos foi protocolada por senadores e grupos alinhados a Jair Bolsonaro. O líder do PL, Altineu Côrtes, pediu uma reação contundente da Câmara após a prisão da deputada Carla Zambelli, que irá pedir asilo político à Itália.
  • Críticas a Lula: A oposição também tem direcionado suas críticas ao presidente Lula. O presidente do União Brasil, Antonio Rueda, cobrou publicamente que Lula ligasse para Donald Trump para negociar o “tarifaço”, alegando que a diplomacia de “bastidor” não é suficiente. O próprio Lula ironizou o discurso da direita, sugerindo que a retórica “Brasil acima de tudo” parece ter um adendo: “mas antes os EUA”.
  • Luta pela Anistia: A pauta da anistia para envolvidos em atos antidemocráticos continua no centro do debate da oposição, mesmo com a Câmara tendo descartado votar o tema. A defesa da anistia é vista como uma forma de proteger aliados e manter a base mobilizada.
  • Críticas de Aliados: A defesa de Bolsonaro também está ativa. Gilmar Mendes criticou Eduardo Bolsonaro, afirmando que ele “fugiu do país covardemente”, o que se soma a uma série de investigações contra o deputado. O próprio ex-presidente Jair Bolsonaro, a quem a oposição ainda segue como referência, tem acusado Moraes de “comandar o Brasil” e de estar por trás de uma “perseguição” política contra ele e seus aliados.

Essas ações da oposição, mesmo sem a presença física de Bolsonaro, mostram que o movimento continua articulado e busca se reestruturar para as futuras disputas políticas, como as eleições de 2026.

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