Em um cenário de colapso humanitário, médicos na Faixa de Gaza estão desmaiando de fome enquanto tentam atender a um número crescente de feridos em hospitais superlotados e precários. A situação é reportada por organizações humanitárias internacionais e por profissionais de saúde no local, que descrevem um ambiente de desespero e exaustão extrema.
A escassez de alimentos e suprimentos básicos tem atingido níveis críticos na região, afetando não apenas a população civil, mas também os profissionais da linha de frente. Com a interrupção de fluxos de ajuda e a destruição de infraestruturas, a nutrição mínima para manter o ritmo de trabalho nos hospitais tornou-se um desafio diário.
Relatos de médicos que desabam durante cirurgias ou atendimentos emergenciais devido à fraqueza causada pela fome se tornaram mais frequentes. Esses incidentes agravam ainda mais a já calamitosa situação dos hospitais de Gaza, que operam com capacidade mínima, falta de medicamentos, equipamentos e pessoal, sobrecarregados pelo grande número de vítimas.
A crise humanitária na Faixa de Gaza tem sido alvo de condenação internacional, com apelos urgentes para que sejam garantidos corredores humanitários e acesso irrestrito a alimentos, água, medicamentos e combustível. A saúde dos profissionais de saúde, que são a última esperança para os feridos, está seriamente comprometida pela fome e pela exaustão.