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Trump tira EUA da Unesco e acusa organização de ser ‘ideológica’

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou hoje a retirada oficial do país da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). A decisão, comunicada em nota oficial da Casa Branca, foi justificada pela acusação de que a entidade se tornou uma organização “ideológica” e “anti-americana”, perdendo seu propósito original.

Esta não é a primeira vez que os Estados Unidos se afastam da Unesco. A última saída ocorreu em 2018, sob a mesma administração Trump, que à época citou preocupações com a “contínua parcialidade anti-Israel” da organização e a necessidade de uma “reforma fundamental”. O país havia retornado à entidade em 2023, sob a administração anterior, buscando reafirmar a liderança global e a diplomacia multilateral.

A nova saída de Trump da Unesco, menos de dois anos após o retorno dos EUA, reflete a política externa “América Primeiro” do presidente, que prioriza interesses nacionais estritos e frequentemente critica organizações internacionais. A acusação de “ideologia” e “anti-americana” alinha-se a um padrão de discurso de Trump contra entidades que, em sua visão, não servem aos interesses diretos dos EUA ou adotam posições que ele considera desfavoráveis ao país.

A Unesco, com sede em Paris, é conhecida por sua atuação na preservação do patrimônio cultural e natural mundial, promoção da educação, ciência e intercâmbio cultural. A retirada de um de seus maiores contribuintes financeiros e membros fundadores gera preocupações sobre o futuro da organização e o impacto em programas globais.

A decisão de Trump deve reverberar na comunidade internacional, possivelmente gerando críticas de aliados e aumentando a apreensão sobre o compromisso dos EUA com o multilateralismo e a cooperação global.

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